Cotidiano

26.02.2009

AZUL ZERO, VERMELHO TRES

Eu nunca vi uma partida de futebol com tantas chances perdidas como a da estréia na noite passada do Grêmio na Taça Libertadores da América. Foram dezenas de chutes a gol com a bola esbarrando no goleiro do Universidad Católica ou tocando na trave ou travessão.

Quase 35 mil gremistas atenderam ao chamado da diretoria e lotaram o Olímpico Monumental e o empate foi a partida com o maior sabor de derrota dos últimos tempos. A bola insistentemente não entrava. Tinha um sapo enterrado em ambas as travas do campo ou as orações dos andinos se fizeram ecoar nos céus.

A partida era em casa e somar três pontos era imprescindível, ainda mais que na outra partida da chave, ouve vencedor. O Grêmio viaja em março, fazendo duas partidas fora e tem que recuperar os pontos perdidos. Dois empates não vão resolver nada. É preferível uma derrota e uma vitória.

Já no samba, deu Internacional. Por incrível que pareça, dos carnavais mais importantes, três deles deu vermelho! No Rio, venceu o vermelho e branco da Salgueiro. Em São Paulo, a Mocidade Alegre foi toda de vermelho para festejar o "coração" e em Porto Alegre, a Imperadores do Samba homenageou os cem anos do colorado e também ficou campeã! Pelo menos no carnaval o Inter comemora enquanto que o Grêmio, no futebol, teve o sentimento de ter dançado ontem!

Elder Boff