Psicologia
06.03.2019
AUTOESTIMA: o que você precisa saber.
A autoestima envolve um conjunto de fatores, um deles é a sua opinião sobre você (autoconceito), somada ao valor ou sentimento que se tem de si mesmo (amor próprio, autovalorização), adicionado a todos os demais comportamentos e pensamentos que demonstrem a confiança, segurança e valor que o indivíduo dá a si (autoconfiança), nas relações e interações com outras pessoas e com o mundo. Então, estamos falando de sentimentos, pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos.
Alguns estudos indicam que influências presentes na infância, podem afetar a nossa compreensão de autoestima e como lidamos com ela. Muito do que somos hoje foi construído na infância e adolescência. Ainda assim, pode haver situações que desencadeiam a baixa autoestima na idade adulta.
Quando o indivíduo não tem um autoconceito formado e baixa autoconfiança, algumas situações do cotidiano podem desencadear e/ou manter de uma baixa autoestima, tais como: críticas, rejeições, humilhações, abandono, desvalorizações e perdas.
Importante frisar que a construção dessa percepção negativa de si mesmo é resultado de interações sociais (familiares, escolares, profissionais, etc.). Nelas a pessoa vivencia situações no qual é colocada numa posição de sentir-se inferiorizada e desvalorizada.
Algumas características que podem ser percebidas na pessoa com baixa autoestima:
- A pessoa se sente desajustada consigo mesma, com os outros e com a vida;
- Pensamentos e sentimentos negativos em relação a si mesma;
- Sentimentos de incapacidade;
- Insegurança;
- Preocupações com o que as outras pessoas podem pensar a seu respeito;
- Dificuldade para tomar decisões;
- Dificuldades em receber elogios, por não acreditar em si mesma;
- Dificuldades em lidar com críticas;
- Dificuldade nos relacionamentos interpessoais e amorosos;
- Comparação com outras pessoas;
- Falta de confiança em si mesma;
- Sentimentos de não ser merecedora ou de não ter valor;
- Critica-se frequentemente.
A baixa autoestima não é uma doença, mas pode levar ao desenvolvimento de vários problemas emocionais, além de estar presente em vários deles em forma de sintoma como:
- Depressão;
- Ansiedade;
- Fobia social;
- Dependência Química;
- Problemas nos relacionamentos;
- Disfunções sexuais;
- Suicídio;
- Obesidade;
- Transtornos alimentares;
- Bullying;
- Transtornos de aprendizagens ou dificuldades em aprender.
Por todos esses fatores, podemos demonstrar a importância da terapia na vida das pessoas, pois através dela é proporcionado o autoconhecimento e todas as técnicas utilizadas no contexto terapêutico promovem a construção e aceitação do eu, mais conhecedor de si, de suas qualidades e falhas.
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Fonte da imagem: https://www.selecoes.com.br/inspiracao/autoestima-em-alta-6-razoes-para-amar-o-seu-corpo/