Fico imaginando o que se passa no pensamento nacional paraguaio acerca desta história dos filhos do ex-bispo Fernando Lugo que virou presidente da república guarani.

Já se sabe de manifestações pró Lugo, no sentido de que ele possa tocar adiante o seu governo e tentar tirar do Paraguai aquela velha pecha de país insignificante, onde tudo vale e tudo pode.

Por outro lado, os adversários devem estar se deleitando com as estripulias sexuais aventurescas da excelência, ex-eminência. Se um presidente de qualquer país tem descoberto seus infortúnios frutos de seus lascívos deslizes, sendo ele um cidadão casado, já dá uma tremenda dor de cabeça.

Imagina um bispo conviver com esta repercussão. O cara deve ser porreta, deve ter uma estrutura emocional muito grande para suportar toda a pressão que a mídia exerce sobre esta situação.

 

Imagino também o encontro dele com outros líderes. Quero só ver a hora que ele se encontrar com o Lula. Temo pela pérola que poderá sair da boca de Luis Inácio. – Daí companheiro lima nova! Ou – Lugo, você levou mesmo a sério aquela parte do ...crescei e multiplicai-vos!

 

E as mulheres mães dos filhos de Lugo. Aproveitadoras. Enquanto ele era bispo, ficaram bem quietinhas, não abriram o bico. Foi o cara botar a faixa presidencial, pronto, pipocam filhos fora do sacramento.

 

“Agora que Fernando Lugo foi sagrado presidente da República, passaram a se orgulhar de terem se abrigado sob sua batina.” Escrevia um colunista gaucho que ainda acrescentava: “Hipócritas, cevaram em sigilo o corpo do bispo ardiloso durante todo o seu mandato clerical. Saíram correndo no rumo dos holofotes da imprensa logo que o bispo se livrou das ordens sacras e se tornou o primeiro mandatário nacional. Aproveitadoras. Pode até ter-lhes passado pela cabeça o sonho delirante de reviverem a paixão proibida e virem a se tornar primeira-dama”.