Cotidiano

22.05.2009

ANTÍLOPES

Deixei de propósito até o final da tarde desta sexta-feira a postagem de ontem, quando fiz um exaustivo resumo das minhas primeiras cem colunas escritas diariamente a partir do início de dezembro do ano passado.

Fiquei três horas montando o texto utilizando todas as manchetes dos textos que publicamos e que estão disponíveis neste sitio. Como vocês já puderam notar, não existe um assunto específico que a gente trata por aqui.

São coisas do cotidiano, são notícias alegres e outras nem tanto, falamos de política que está na veia, de esporte que também palpita, ainda mais quando o Inter joga partidas memoráveis como a de quarta-feira diante do Flamengo.

Quando fui escrever a coluna de ontem, havia começado a rascunhar sobre o jogo. Ainda estava extasiado com a partida. Nem tanto com o time que a meu ver ainda tem que provar mais alguma coisa.

O colorado foi acuado no primeiro tempo pelo Flamengo que jogou duas partidas irretocáveis não fosse a falha de Juan que originou mais um lance genial de Nilmar que tal e qual um antílope, irrompeu a área adversária pela esquerda, cruzando milimetricamente para o outro integrante da família dos cervídeos do ataque do alvirrubro dos pampas.

O Inter passou pelo Palmeiras, Corinthians e Flamengo nos seus últimos compromissos e mesmo não repetindo atuações destacadas, venceu os desafios e começa a fazer valer os elogios que a grande mídia tem feito.

O Dunga convocou três gaúchos num momento inoportuno. Vai desfalcar o Inter ainda nas semifinais da Copa do Brasil e o Grêmio na Libertadores. Subtrair a muralha Vitor, do gol do tricolor gaúcho é tirar o que tem de melhor o Grêmio.

Sacar o Nilmar do colorado é outra barbárie. O Kleber nem tanto. Posso até morder a língua, mas não consigo enxergar tanto futebol assim naquele lateral direito, que tem certa regularidade, mas me parece lento.

É claro que em razão das convocações, temos que tentar interpretar o pensamento dos jogadores convocados. Imaginem que estamos a um ano da Copa do Mundo e não existe vitrine maior e nem satisfação igual do que servir a seleção do país.

Outra coisa e pensando melhor um pouco: se times como Inter e Grêmio não tiverem um plantel que tenha peças de reposição à altura para qualquer posição, que desçam do pedestal dos grandes!



Elder Boff