Cotidiano
03.04.2013
ALÔ
Hoje, dia 3 de abril de 2013, faz quarenta anos que foi feita a primeira ligação de um telefone celular.
Martin Cooper, engenheiro da Motorola, fez uma demonstração com o aparelho em Nova York andando por uma rua movimentada, fez a ligação.
O tijolo pesava 1 kg e media 23 centímetros de altura.
Somente dez anos depois, começou a comercialização com o modelo chamado Motorola DynaTAC 8000x. Custava ao nosso dinheiro de hoje, cerca de R$6 mil.
De quarenta anos para cá. Ou melhor, de trinta anos para cá, desde 1983 quando começou a comercialização do celular, o preço caiu vertiginosamente e todos, absolutamente todos, inclusive mendigos, tem um celular à disposição, pois até por cerca de R$20 se encontra aparelho usado.
Feito o relato histórico, lembremos hoje também do que significou a invenção do celular.
Alguns céticos não usam o aparelho até hoje, por birra.
Será por birra ou eles tem razão?
A maioria de nós virou escrava deste aparelhinho que não dá sossego, mas vamos e viemos, a vida mudou pra melhor.
Antigamente, para conversar com um parente distante, gastavam-se horrores e hoje, com 25 centavos dá pra ficar horas ao telefone, matando a saudade.
Agora, o telefone celular também virou uma ferramenta útil no processo da conquista.
Muitos casamentos atuais, sem mesmo os nubentes se aperceberem disso, pois nasceram sob a égide do celular, firmaram o namoro e se encaminharam para o casório depois de incontidas conversas pelo aparelho inventado há 40 anos.
Em 1996, se não me falha a memória, Álvaro Dias, então presidente da Telepar, trouxe a tecnologia do celular para Santa Helena.
Algumas pessoas já possuíam a novidade, que, entretanto só “pegava” quando viajavam para Cascavel, Curitiba ou outro centro maior.
Dos aparelhos vendidos em Santa Helena na época, acho que fui um dos primeiros clientes da revenda do Bianco, um dos primeiros comerciantes da maquininha de falar sem fio no município.
Para alguns daqueles céticos, o celular é um negócio que inventaram para resolver os problemas que a gente não tinha!