Cotidiano

20.05.2010

ÁCIDOS E EROSIVOS

Não torço nem pra Santos e menos ainda para o Grêmio, mas o coração bateu forte assistindo o jogo de ontem entre as duas equipes.

 

Apagado no jogo o preterido Ganso desencantou com um chute mortal de fora da área contra a meta de Victor outro defenestrado da Copa do Mundo por Dunga.

 

A bola fugiu totalmente da possibilidade do arqueiro tricolor e propiciou o início da derrocada gremista, ratificada por um belo gol por cobertura de quem é o xodó do técnico da seleção brasileira.

 

A reação gremista reanimou a plêiade de cardíacos imortais naquele gol que restabelecia a perspectiva real de mais um tento para realinhar a aspiração do Grêmio.

 

Uma pá de cal por sobre o féretro dos pampas aconteceria logo depois com um gol antológico de um coadjuvante que se fez protagonista: Wesley.  

 

E tudo estava consumado. Quase tudo. Falta, para o deleite de patológicos encarnados, a glória total com o avanço perante los hermanos.

 

Ignescentes colorados só esperam o triunfo contra o Esdudiantes, para completar o regozijo. Ademais, a guerra particular entre Grêmio e Inter, que extrapola os limites dos embates específicos, prossegue na verborragia dos ácidos e erosivos gozadores.

Elder Boff