Cotidiano

23.06.2009

AÇÃO!

Esvai-se a terça-feira e só agora me dedico a escrever algumas palavras, afinal de contas não gosto de pular um dia sequer em branco, deixando a plêiade de leitores que me brindam diariamente com a confirmação do acesso a este humilde espaço, esperando algumas palavras.

Existem aqueles dias em que você acaba não parando para pensar no que dizer e ninguém merece perder tempo lendo qualquer coisa. Prefiro a intermitência se fosse dessa maneira.

Há de se ter o cuidado de não ser falaz. Dizer por dizer, qualquer pessoa pode fazê-lo. O difícil é inovar nas palavras, construção das frases e o texto, a tal ponto de prender a atenção cotidianamente.

Às vezes falta motivação. E onde a gente busca motivos para fazer as coisas que gostamos? Em minha opinião, existem três caminhos básicos, sem contar é claro a necessária e constante ligação com Deus, fonte inspiradora da grande maioria. Livros, amigos (verdadeiros ou que mantém constante interesse em você) e bons filmes.

Os livros nos fazem ressuscitar a vontade de fazer coisas boas, desde que escolhamos bem. Como dizia um amigo outro dia, se você só lê drama vira um cara dramático. Se for viciado em romance, vira um romântico de carteirinha. Mas se a gente ler um bom e instrutivo livro, sem preconceito daqueles da auto-ajuda, por exemplo, o efeito será positivo. Pode acreditar.

Amigos também são propulsores de nossa vontade e auto-estima. Mesmo aqueles que têm interesses mais comerciais digamos assim, por isso coloquei entre parênteses no quarto tópico. Eles acabam lhe influenciando de forma positiva. Amigo de verdade mesmo, isso é quase ficção.

Faltou falar de filmes. Quem não sai maravilhado e entusiasmado de um bom filme. Dá até para recobrar alguns valores que estão amortecidos, esquecidos no nosso âmago.

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Volto a falar de livro, pois tenho um que ainda não li, só vasculhei algumas folhas e se chama “O maior segredo do mundo”. É de Og Mandino e é bem diferenciado, dividido em pergaminhos. Lá pelas tantas, na página 139 ele me dá uma lição, que não precisaria ler mais nada no resto para trás ou para frente nas outras trinta e poucas páginas:

“Meus sonhos são insignificantes, meus planos são poeira, meus objetivos são impossíveis. Todos nada valem a não ser, seguidos por ação. Agirei agora. Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em detalhe e escala, que elevasse seu possuidor um só centímetro do chão”.

 

 

Elder Boff