Cotidiano

07.11.2010

ABOBRINHAS




Foi piscar o olho e elas sumiram. Desde que nasceu sem pai e mãe, tomou boa parte do terreno ao lado.

O negócio foi cuidá-la e logo muitas flores e frutos. Abobrinhas para vizinhos, amigos e para saborear em casa.

Mas foi titubear um pouquinho, lá estava um casal. Ele alto e ela mediana, com um saco a furtar as indefesas abobrinhas.

A princípio pensei em denunciar, pois um olho eletrônico identifica claramente os “meliantes”. Mas depois pensei: vai que eles não tinham nada pra comer. Vai que são desprovidos da bolsa alimentação?

Então deixei quieto. Mas poderiam ter “me presenteado” pelo menos uma daquelas mais bonitinhas que cultivamos com denodo de hortifrutigranjeiro.

Segunda-feira, nada melhor do que falar de abobrinhas. Mesmo aquelas que me deixaram saudades. A propósito... À milanesa fica uma delícia, viu!


Elder Boff