Cotidiano

03.03.2009

A MALA - PRIMEIRA PARTE

Em 1998 uma turma de prefeitos, vices, presidentes de câmaras e de associações comerciais fizeram uma viagem para a Europa. Fui junto como repórter, repartindo esta função com Arno Kunzler, diretor/editor do jornal O Presente.

Pelo menos umas sete histórias sobre os viajantes e problemas com as suas bagagens aconteceram durante aqueles 17 dias os quais foram repartidos com uma agenda razoável sobre vários temas, principalmente relacionado ao turismo, na busca de exemplos para a região da costa oeste, que ainda hoje engatinha no assunto.

A primeira história que conto, diz respeito a este escriba, para fazer justiça com as outras histórias que descreverei posteriormente. Comprei uma mala nova, diferente, para não me confundir nos aeroportos e hotéis. A mesma idéia que tive pelo menos outras duas pessoas teve. Nós compramos malas iguais. Estritamente iguais.

Embarcamos em Foz e no primeiro desembarque em São Paulo ou no Rio, pois dali iria para a primeira escala que seria em Paris, ao chegar à esteira descobri que havia mais malas iguais à minha. A dúvida persistiu até ficar uma só rodando naquele dispositivo.

Peguei a mala, abri para conferir se era a minha, não era. Larguei-a novamente e depois de uma volta na esteira, apanhei a bagagem novamente, abri de novo a mala. Fucei dentro para me certificar. Reconheci uma velha cueca. Era mesmo a minha mala.

Ocorre que a patroa havia comprado umas mudas novas de roupa e eu não havia reconhecido as peças quando abri pela primeira vez a mala. Virou piada na turma, mas outros casos, alguns até mais hilários, acabaram acontecendo depois.

Elder Boff