Ainda nesta semana quero ver se consigo começar a colocar algumas imagens através das fotografias de outrora, fotos que retrataram alguns destes intensos momentos vividos ao longo dos últimos 25 anos.

Quando fui para Marechal Cândido Rondon, depois da Rádio União, foi realmente uma experiência interessante no meio jornalístico de jornal, bem diferente do rádio e da televisão, cujo meio também viria a trabalhar mais tarde.

Os jornalistas, a maioria que conheço, são formados para trabalhar em jornal. Os textos são longos, extenuantes até. Quem vai para o jornal, advindo de rádio, sofre um pouco por causa da síntese, característica peculiar da latinha.

Enquanto no jornal precisa meia página para contar algo, no rádio, em poucos segundos o recado está dado.

Quando o profissional sai do jornal e vai para o rádio, sofre com a prolixidade, pois textos mais longos dão sono ao ouvinte.

Mas um vai se adaptando ao outro, em que pese que as faculdades pareçam ensinar só fazer jornal impresso.

Mas, mesmo durante a estada na sucursal do jornal O Estado do Paraná, não parei de futricar com o rádio.

Fazia fleches para Santa Helena e às vezes, gravava comerciais para a Educadora e a Difusora.

Na época, existiam poucos jornais da região. O Estado do Paraná era o campeão de assinaturas em Marechal Rondon e tinha uma respeitabilidade enorme. Dizem que até hoje mantém assinantes fiéis e lá se vão bem mais de duas décadas.