No dia 7 de março de 1987, 24 dias antes de começar no rádio, entrei na igreja para sacramentar o matrimônio com minha esposa Ira Galo, com a qual comemoro bodas de prata hoje.

Mas, voltando aos assuntos do jubileu de prata, propostos para este mês, por muito tempo, a unidade móvel da rádio era um fuscão amarelo devidamente equipado com rádio comunicador para fleches ao vivo.

O fusca era do Jocelito e quando ele saiu da emissora, teria deixado o veículo em troco de algumas contas que a rádio acertou.

Mas o fusca era bom. Motor em dia, pneus largos, enfrentava as estradas do interior e também as rodovias nas transmissões.

Lembro de viagens inclusive para próximo de Curitiba, nas quais o amarelão cortava a BR 277 na saudosa época em que não existia pedágio.

Mas o fusca também acabava servindo para diversão dos locutores, pois praticamente ninguém tinha carro.

Um dia, eu e o Jacaré voltávamos em plena tarde, de uma pescaria, com a unidade móvel apinhada de caniços.

No outro dia veio a cobrança da utilização “indevida” do carro da rádio, mas aleguei que estávamos estressados e aquele deslize foi para colocar a cabeça em ordem para continuar o bom trabalho...

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Bom dia Elder, acessei hoje o correio do lago e lí sua coluna, e quero agradecer por ter lembrado em citar meu nome, porque também me sinto parte integrante dessa história. Nesses 5 ou 6 anos em que trabalhei lá, de tudo o que eu me lembro até hoje, daria até para escrever um livro. Foram bons anos aqueles que se passaram, confesso que aprendi também com alguns momentos não tão bons assim.
 

VALMIR STEIN CASTANHO

(Amanhã: Grande Lago Entrevista, uma hora de sabatina aos domingos)