Cotidiano

02.03.2012

25 ANOS – II

Era o dia 30 de março de 1987 quando fui tratar com Naudé Pedro Prates para ver sobre o emprego na rádio.

Conversamos e o proprietário disse que precisava de um redator, algo que não me assustava, visto do precoce curso de datilografia findado aos 11 anos para aquela época, 1976, 77.

Tudo certo para começar, disse pro futuro chefe que começaria então no dia 1 de abril. – Não, pode começar amanhã, 31 de março!

Foi o que fiz, no outro dia cedinho, estava lá na redação da antiga sede da Rádio Grande Lago na Rua Argentina para começar a “bater” notícias na velha máquina de datilografia, em duas vias.

No começo foi só de manhã e minha obrigação era fazer no mínimo 10 laudas de noticiário nacional, compilado de gravações noturnas ou da madrugada.

Era o velho e conhecido sistema de rádio-escuta. Para gravar os noticiários da madrugada, usávamos um “time” que punha o rádio a se ligar no “Globo em Foco” ou algum outro noticioso nacional de rádios maiores como a Band, Tupi, Gaucha e Guaíba.

Munido da fita, do gravador e de um fone de ouvido, passava a manhã compilando os noticiários mais importantes para reproduzir nos jornais da emissora.

(Segunda-feira: Não demorou, veio o microfone)

Elder Boff