Cotidiano
06.08.2013
*2023
*Publicada em 25/05/2007
NÃO HÁ MAL...
Que não venha para o bem. Por causa da turbulência orçamentária, Santa Helena precisou parar e pensar onde realmente deve investir seus recursos, principalmente os oriundos dos royalties, até porque, os recursos livres estão todos comprometidos com a folha de pagamento.
Uma vez, há alguns anos, fui até a Acisa e comentei que precisaríamos ter um plano, um projeto e dei até o nome: Santa Helena 2023.
Por que 2023? Porque esse é o ano limite para o pagamento da dívida de Itaipu e essa data pode ser utilizada para que seja repensado a questão do ressarcimento pelos royalties.
ESCALONAR
Paulatinamente, deveríamos diminuir a dependência dos royalties, para chegar daqui alguns anos, com esses recursos exclusivamente para investimentos no setor produtivo, primário, secundário ou terciário.
O retrato do que aconteceu até hoje, está ai: comprometimento total dos recursos livres para pagamento de funcionários.
RESUMINDO
Se hoje, terminassem os royalties, não teria dinheiro para comprar remédio, combustível, cesta básica, recolha de lixo, material de expediente, enfim, nada a não ser pagar pessoas para trabalhar. E acreditem, só a folha dos concursados, praticamente compromete o orçamento livre.
ITAIPU
Por falar em royalties, testemunhei in loco, a inauguração das últimas duas turbinas da hidrelétrica. Jorge Samek esbanjava sorrisos de satisfação de ver o presidente Lula prestigiando a binacional com a sua presença. Mais ainda: Lula antecipou sua viagem que seria somente na segunda dia 19, para sábado dia 17.
Surpreendentemente, quis, como civil, visitar com mais tempo, o canal da piracema, a própria usina e outros pontos de Foz, sempre cercado por Samek e outra figura que ganha cada vez mais espaço junto ao governo federal.
FRIEDRICH
Nelton Miguel Friedrich, um entusiasta da preservação ambiental, mola mestra do “Cultivando Água Boa”, também esteve ao lado do presidente Lula nos momentos oficiosos de sua visita a Foz do Iguaçu. Nelton tem sido convidado para participar de outros projetos energéticos do governo federal, preparando o terreno no campo ambiental, onde se pretende construir novas usinas.