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08.02.2011

IRANI PEREIRA

Eu conheci de perto o Irani Pereira. Fui convidado por ele para apresentar programas de rádio e também os comícios em Santa Terezinha, por ocasião das eleições municipais de 2008.

Extremamente humilde, tinha até dificuldades para se comunicar, mas aos poucos foi pegando o jeito e ao seu estilo, colocava as palavras que eram de fácil assimilação, principalmente pelo povo mais simples.

O grupo do então prefeito Claudio Ebehardt, havia se dividido. Ana Carlessi, do PMDB, venceu o pleito. Os que tinham ligação com o prefeito que desenvolvia um ótimo trabalho, dividiram em três as benesses de suas realizações.

Irani Pereira do PSB ficou em terceiro lugar, mas não muito distante da primeira colocada, numa eleição que se mostrou bastante equilibrada.

Foi o primeiro embate eleitoral do qual participou de forma direta o irmão do já tarimbado Reni Pereira, deputado estadual pela terceira vez.

Convivi durante aproximadamente dois meses com o “Jeguinho” como era conhecido. Não dava pra imaginar que teria um fim tão trágico, assassinado de forma covarde, brutal e com requintes de crueldade.

Vai ser questão de honra para o setor de segurança pública do estado, ver esclarecido este fato. Só para roubar a camionete Hilux, não precisava ter feito tanto. Facadas pelo pescoço, nuca e um punhal encravado no coração.

Por certo há de existir alguma outra motivação, o que deverá ser esclarecido em breve. Digo breve, porque os crimes que não são esclarecidos nas primeiras 48h, começam a esfriar, tal e qual o corpo estático de Irani Pereira, sepultado nesta quarta em Santa Terezinha de Itaipu, onde fui vê-lo inerte na câmara de veradores.