O TPB - Transtorno de Personalidade Borderline (limítrofe em português), é marcado por relações intensas, instabilidade emocional e um profundo medo de abandono. Pessoas com o transtorno costumam se envolver profundamente em seus relacionamentos, demonstrando comportamentos de dependência e insegurança. Pequenas situações podem gerar grandes crises, como episódios de ciúmes, tentativas de manipulação emocional e até ameaças de autolesão.

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Na coluna sobre saúde mental desta semana, a psicóloga Dra. Ionara da Silva Néia explica que pessoas que convivem com o transtorno podem apresentar um alto desempenho profissional e uma grande sensibilidade afetiva, mas o envolvimento emocional excessivo com outra pessoa acaba interferindo em diversas áreas da vida, especialmente quando há vínculos afetivos instáveis.

Relacionamentos amorosos, por exemplo, costumam ser vividos com intensidade extrema, muitas vezes levando ao sofrimento constante, tanto para o paciente quanto para as pessoas ao redor. “É como estar apaixonado o tempo todo”, destaca a psicóloga.

O transtorno borderline não é uma doença, é um traço da personalidade, mas é possível mudar isso, melhorando a auto estima, a qualidade de vida e se libertando da dependência emocional, através de acompanhamento com terapia. Uma das etapas mais importantes do processo é ajudar o paciente a encontrar sua identidade individual e aprender a se sentir bem sozinho, sem depender emocionalmente de outra pessoa. “A outra pessoa pode ser um complemento, mas eu preciso saber quem eu sou”.

O reconhecimento do transtorno e a busca por ajuda profissional são passos fundamentais para quem vive com a borderline ou convive com alguém que apresenta esses sinais.

Saiba mais assistindo o vídeo acima.
 

Confira a coluna da Dra. Ionara da S. Néia

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