Na nossa região o álcool é socialmente aceito, mas o seu consumo regular, afeta muitas pessoas e suas famílias. Agressividade, perda da inibição, perda do controle das ações, são alguns sintomas do alcoolista, que acabam trazendo tristeza e arrependimento depois.

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A Dra. Ionara da Silva Néia explicou durante o Programa Saúde Mental que o apoio emocional e a compreensão de que o alcoolismo é uma doença, são essenciais para que a pessoa se proponha a mudar. Em muitos casos, o tratamento psicológico, aliado ao apoio de grupos como o Alcoólicos Anônimos (AA), ajuda muito a controlar o vício e recuperar a qualidade de vida.

Ela ressalta, no entanto, que o tratamento de alcoolismo é mais desafiador para as mulheres, que tendem a desenvolver a dependência de maneira mais rápida e grave devido a diferenças fisiológicas. "A mulher possui uma substância a menos no fígado que interfere no metabolismo do álcool, o que torna o processo de dependência mais acelerado", explica.

A doutora também alerta que o ambiente familiar e social exerce um papel crucial no desenvolvimento da dependência. O exemplo dos pais, que muitas vezes oferecem bebida aos filhos desde cedo, pode normalizar o consumo excessivo e aumentar o risco de desenvolvimento do alcoolismo na vida adulta. Nesse sentido, é importante que as famílias sejam conscientes do impacto que suas atitudes podem ter na formação dos filhos.

Procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica não é um sinal de fraqueza, mas sim uma atitude corajosa para superar dificuldades. O tratamento adequado pode salvar não apenas a vida do paciente, mas também preservar a família e evitar problemas financeiros graves causados pelo vício.

Para saber mais sobre saúde mental, acompanhe o trabalho da doutora Ionara no Instagram, @psicologa_ionara onde também podem ser enviadas dúvidas e questionamentos para as próximas edições deste quadro no jornal Correio do Lago.

Assista ao vídeo acima para entender mais.

Confira a coluna da Dra. Ionara da S. Néia

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