Notícias da Região | Santa Helena

Quarta-feira, 30 de Julho de 2025

No Programa Saúde Mental desta semana, Dra. Ionara chama atenção para os desafios da dislexia e a força do apoio familiar

A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta diretamente a leitura e a escrita. De acordo com a psicóloga Ionara da Silva Néia, o diagnóstico pode ser leve, moderado ou severo, e quanto mais cedo for identificado, melhores são as chances de intervenção e adaptação no processo de aprendizagem. “A pessoa com dislexia é inteligente, mas enfrenta dificuldades específicas com leitura, escrita e interpretação”, afirma a Dra.

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O transtorno é hereditário e não tem cura, mas com acompanhamento adequado, envolvendo psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo, especializados em aprendizagem, é possível amenizar os impactos. “Com treino e apoio, muitos conseguem se alfabetizar, cursar faculdade e desenvolver uma vida acadêmica e profissional de sucesso”, completa a psicóloga.

Entre os sinais de alerta estão a troca de letras, escrita silabada, dificuldades de interpretação e recusa frequente para atividades de leitura e escrita. Muitas vezes, crianças disléxicas evitam escrever em público por vergonha dos erros, o que pode afetar a autoestima e o desempenho escolar. “É comum a família achar que a criança não gosta de estudar, quando na verdade ela está enfrentando uma dificuldade que precisa ser compreendida.”

A doutora Ionara também alerta que o envolvimento dos pais é essencial. “Não se deve colocar toda a responsabilidade na escola. Os filhos precisam de atenção, escuta e encaminhamento. Se a escola indicar uma avaliação, os pais devem acolher essa sugestão e buscar ajuda. Muitas vezes, o que parece desinteresse é, na verdade, uma necessidade de apoio.”

Saiba mais assistindo o vídeo acima

Confira a coluna da Dra. Ionara da S. Néia

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