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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024
Seis réus na Operação Citrus, cuja investigação iniciou em 2015 na cidade de Itaipulândia são inocentados; dois foram defendidos por advogada santa-helenense
Em 2023, o Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu e da Promotoria de Justiça de São Miguel do Iguaçu, ofereceu denúncia contra três servidores municipais de Itaipulândia e outras 21 pessoas, incluindo ex-servidores públicos e empresários do ramo da construção civil.
Investigados na Operação Citrus, eles são acusados de crimes de associação criminosa, corrupção ativa, passiva e fraude em licitações. O nome faz referência a “laranjas” que seriam empresas usadas por outras para negociar com o município.
As investigações do Gaeco, iniciadas em agosto de 2015, indicavam a existência de um esquema entre empresários e servidores públicos para fraudar e direcionar licitações, principalmente no ramo da construção civil.
A Justiça chegou a decretar a prisão preventiva de dois denunciados, a custódia cautelar de outros quatro e o afastamento do cargo público de três servidores municipais, além de outras medidas cautelares aplicadas aos demais investigados.
De acordo com a advogada santa-helenense Aline Ketlyn Müller, a empresa K Empreendimentos e Obras Ltda, da cidade de Matelândia, de propriedade de seus clientes Ademar D’Agostini e Cláudia Beatriz Colla D’Agostini, foi denunciada nesta operação e nesta quinta-feira (19), a sentença publicada, pelo Juízo de São Miguel do Iguaçu, inocentou-os de todas as acusações.
Darci Amboni, Felipe Lazaron Amboni, Vanderlei Montibeller e Nilson Zini Inácio foram os outros quatro réus também absolvidos das acusações. Os outros dez réus seguem respondendo o processo.
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