Notícias da Região | Santa Helena
Quarta-feira, 25 de Junho de 2025
Santa Helena registra sensação térmica de -2,5°C em manhã gelada; Paraná tem novo recorde de frio em 2025
A manhã desta quarta-feira (25) foi marcada pelas menores temperaturas do ano em Santa Helena e em outras 28 cidades paranaenses, segundo os dados do Simepar e do INMET. Em Santa Helena, os termômetros registraram 1,1°C, mas a sensação térmica despencou para -2,5°C, exigindo atenção redobrada da população com os cuidados contra o frio intenso.
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A massa de ar polar que se estabeleceu sobre o Paraná é a responsável pela queda acentuada das temperaturas, especialmente nas regiões Centro-Sul, Campos Gerais, Sudeste e Região Metropolitana de Curitiba. Em 19 municípios, os termômetros chegaram a níveis negativos, como em General Carneiro, que marcou impressionantes -7,1°C, a menor temperatura registrada no estado.
De acordo com a meteorologista Júlia Munhoz, o fenômeno se explica pela combinação de céu limpo, ventos fracos e ar seco, criando condições ideais para a formação de geada branca, observada em lavouras, telhados e veículos já nas primeiras horas da manhã, inclusive em Santa Helena.
Além da temperatura oficial, os dados de sensação térmica reforçam o rigor do frio. Santa Helena, com -2,5°C, se destaca entre os municípios do Oeste do Paraná, ficando atrás apenas de Francisco Beltrão (-7,3°C) e Cascavel (-5,6°C). Em Toledo, vizinha de Santa Helena, a sensação térmica foi de -4,7°C.
No total, o Simepar apontou sensações térmicas abaixo de zero em mais de 30 cidades paranaenses, afetando tanto áreas urbanas quanto rurais. Agricultores e moradores foram orientados a proteger lavouras sensíveis, abastecer animais com água e alimento adequados e manter aquecimento em ambientes internos.
O frio deve continuar nos próximos dias, e há previsão de mais geadas nas madrugadas, especialmente se o céu permanecer limpo. Em Santa Helena, o frio rigoroso chama a atenção pela intensidade e reforça a necessidade de cuidados com a saúde, principalmente entre idosos, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Correio do Lago com informações e SIMEPAR








