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Terça-feira, 15 de Abril de 2025
Rota do tráfico: Polícia Civil deflagra operação em cidades do Sudoeste e de Santa Catarina
A operação ocorre simultaneamente em Francisco Beltrão, Manfrinópolis e Três Barras do Paraná, no Paraná, e Chapecó, em Santa Catarina. Cerca de 120 policiais civis estão...

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está realizando uma operação ostensiva contra uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas. A operação, que teve início na manhã desta terça-feira (15), consiste no cumprimento de 37 mandados judiciais em várias cidades do Paraná e Santa Catarina. A organização criminosa em questão utilizava cidades do Sudoeste do Paraná como rota para o tráfico de drogas.
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A operação ocorre simultaneamente em Francisco Beltrão, Manfrinópolis e Três Barras do Paraná, no Paraná, e Chapecó, em Santa Catarina. Cerca de 120 policiais civis estão envolvidos na ação, que inclui o cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados.
A operação é o resultado de uma investigação que teve início em junho de 2023, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cinco toneladas de maconha em um caminhão na cidade de Francisco Beltrão. A investigação da PCPR identificou que a droga estava relacionada a um grupo criminoso que adquiria entorpecentes em áreas fronteiriças, fazia o transporte até a região Sudoeste do Paraná e o armazenava provisoriamente em áreas rurais da região.
A investigação também revelou que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 52 milhões por meio de contas bancárias de familiares e de pessoas jurídicas de empresas atuantes nas áreas de alimentação, entretenimento, produtos de beleza, hotelaria e transporte sediadas na cidade de Francisco Beltrão. Os negócios lícitos eram utilizados como forma de lavagem de dinheiro.
A PCPR também apurou que o chefe da organização, que residia em um prédio de alto padrão naquela cidade, era proprietário de dois estabelecimentos comerciais registrados em nomes de laranjas.
CGN