Brasil | Saidinha
Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024
Quase 700 presos são recapturados em SP cinco dias após 'saidinha' temporária
Número representa recorde de recapturas desde o início da gestão da Polícia Militar
A Polícia Militar recapturou 676 detentos em cinco dias de saída temporária de presos, a chamada ‘saidinha’, em São Paulo. Este número é um recorde para atual gestão da PM. O benefício começou na última terça-feira (17) e termina nesta segunda-feira (23).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), do total de presos, 654 foram recapturados por descumprimento de medidas judiciais e outros 22 foram flagrados cometendo novos crimes.
Segundo o balanço atualizado do Centro de Operações da Polícia Militar, até este sábado (21), 254 detentos estavam na cidade de São Paulo e na região metropolitana. No interior paulista, os policiais recapturaram 400 detentos.
Deste número, 112 foram detidos na região de Ribeirão Preto, 43 em São José do Rio Preto, 43 em Sorocaba, 41 em Piracicaba, 40 em Bauru, 36 em São José dos Campos, 29 em Campinas, 25 em Presidente Prudente, 24 em Santos e 7 em Araçatuba.
Já os presos em flagrante, foram quatro na capital e região metropolitana e 18 no interior do estado, com destaque para a região de Campinas, com quatro presos. Cerca de 670 detentos foram recapturados na última saída temporária de presos, entre 11 e 17 de junho, 677 detentos recapturados.
Regras para a ‘saidinha’
A saída temporária de presos é concedida a presos do regime semiaberto que até a data da saída tenham cumprido um sexto da pena se forem réus primários ou um quarto da pena total no caso de reincidentes.
E para manter este benefício, os detentos não podem violar as medidas impostas pela Justiça. Veja quais são as regras:
- permanecer na cidade informada à Justiça;
- não podem ficar na rua no período noturno e nem frequentar bares e boates;
- não podem envolver-se em brigas ou praticar qualquer outro ato considerado grave perante o Poder Judiciário.
Caso descumpram as medidas cautelares, os detentos são recapturados e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame pericial e, em seguida, levados ao sistema prisional.
CNN