Notícias da Região | Alerta Urgente de Saúde Pública

Terça-feira, 07 de Outubro de 2025

PROCON e Jornal Correio do Lago advertem a população: metanol mata

Em um alerta de extrema gravidade, o Jornal Correio do Lago recebeu em sua redação nesta terça-feira Yasmin Camargo, coordenadora do PROCON da cidade, para discutir a preocupante onda de contaminação por metanol em bebidas alcoólicas que já resultou em várias mortes em nível nacional.

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A principal mensagem para a população é clara e enfática: evitar a ingestão e a compra de bebidas alcoólicas.

A contaminação inicial foi registrada no estado de São Paulo, mas, segundo Yasmin Camargo, as investigações ainda não conseguiram determinar a origem exata do metanol. "A gente não sabe se iniciou nas fábricas dentro ali dos municípios... ou se são bebidas importadas de outros países", explicou a coordenadora.

A falta de um laudo conclusivo ou de uma informação concreta de onde está o foco da adulteração impede que o PROCON e outros órgãos de saúde apontem um tipo específico de bebida, lote, ou local de venda como o único perigoso.

Alcance: A situação já não é restrita a São Paulo, com casos e apreensões sendo noticiados em outros estados, incluindo o Paraná (com apreensões em Maringá) e casos suspeitos na região Oeste do estado, como em Toledo.

Perigo em Qualquer Lugar: A coordenadora ressaltou que a contaminação pode estar em bebidas com ou sem lacre, vendidas em estabelecimentos renomados ou não, eliminando a ideia de que apenas "fábricas clandestinas" estariam envolvidas. Um paciente em São Paulo foi contaminado por um gin comprado em um local de prestígio.

Foco nos Destilados e Alerta Máximo

Embora os relatos de contaminação estejam focados em bebidas destiladas — como uísque, gin e vodca — a orientação geral de todos os PROCONs e do Ministério da Saúde é a abstenção total de bebidas alcoólicas.

O risco é iminente, pois, apesar de o Ministério da Saúde já ter iniciado a compra do medicamento necessário para reverter a contaminação, a distribuição ainda não foi concluída. "Pode ser que não dê tempo de tomar essa medicação e venha a ter complicações," alertou Camargo.

A coordenadora do PROCON finalizou o alerta com um apelo direto: "Enquanto estiverem sendo feitas pesquisas e levantamentos para identificar as causas do problema e corrigir isso, não beba."

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