Brasil | Reforço em fronteira

Terça-feira, 30 de Abril de 2024

PF vai reforçar fronteira de Rondônia com Bolívia para combater tráfico

Estado é uma das portas de entrada do tráfico de drogas ao país

A Polícia Federal (PF) vai reforçar a segurança da fronteira de Rondônia com a Bolívia, uma das principais portas de entrada do tráfico de drogas ao Brasil.

Ainda neste semestre, um novo barco será enviado do Paraná à Superintendência da PF em Rondônia para o Grupo Especial de Polícia Marítima (Gepom), que tem uma base em Guajará-Mirim, sob o Rio Mamoré.

O Gepom, composto por policiais federais, é responsável pela repressão aos crimes praticados na região fronteiriça Brasil-Bolívia, como crimes ambientais, de delitos transfronteiriços (contrabando e descaminho), de tráfico de pessoas, além da fiscalização portuária e apoios

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Os barcos na região são fundamentais para o trabalho de investigação e servem para fiscalizar o rio que corta os dois países e que é rota do crime organizado.

Há dez dias, uma embarcação brasileira foi ‘sequestrada’ por bolivianos na fronteira de Rondônia. O barco havia sido ilegalmente apreendido por populares. A ação de resgate foi realizada com o apoio da Marinha do Brasil e, após quatro dias de negociações, a embarcação foi entregue pela Armada Boliviana em águas brasileiras. O barco foi escoltado até o Porto Alfandegado brasileiro, onde foi devolvido para a empresa proprietária.

A travessia fluvial entre o Brasil e a Bolívia estava paralisada desde o sequestro do barco, mas foi restabelecida e o fluxo internacional de pessoas voltou ao normal.

De acordo com a PF, a retenção ilegal da embarcação brasileira por populares bolivianos ocorreu como forma de retaliação à uma ação policial. Em patrulhamento fluvial no Rio Mamoré, a PF teria interceptado e arrecadado uma pequena embarcação boliviana que foi abandonada pelos tripulantes no momento da abordagem policial na margem brasileira do rio.

No barco, havia produtos supostamente extraviados. Os produtos clandestinos e a embarcação foram entregues à Receita Federal do Brasil (RFB), que fez a apreensão administrativa e do veículo.

CNN