Brasil | Falha no equipamento

Segunda-feira, 28 de Outubro de 2024

Paraquedista chilena morre após falha em equipamento durante salto em Boituva (SP)

Paraquedas reserva foi acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, não funcionou adequadamente

Uma paraquedista chilena, de 40 anos, morreu durante um salto após uma falha no equipamento, na tarde deste sábado (26), em Boituva, no interior de São Paulo. O paraquedas reserva foi acionado, mas não funcionou adequadamente.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Carolina Muñoz Kennedy, conhecida como Carito, saltou por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla. Um funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operadora de aviões relatou na delegacia que a vítima enfrentou problemas durante o salto.

A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) lamentou o acidente e afirmou que atleta utilizava um equipamento de alta performance. “Após comandar na altura correta, o paraquedas principal apresentou uma anomalia, sendo necessário realizar o procedimento de emergência”.

A instituição de regulamentação disse ainda que não foi possível pousar em local adequado e que as condições do acidente serão esclarecidas em Relatório a ser elaborado por uma Comissão Técnica da CBPQ.

“Neste momento difícil, nossos pensamentos estão para a nossa querida atleta, seus familiares e toda a comunidade paraquedista. Reiteramos nosso compromisso com a segurança e a integridade de todos os envolvidos em nossa atividade esportiva”, disse a CBPq em nota.

À CNN o presidente da Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq), Wellington Baiano, afirmou que Carolina Muñoz é filiada na Confederação desde 2021.

Clube de atletas Fly Now também lamentou o ocorrido e disse que Carito tinha sorriso fácil. “Sempre ajudando todo mundo, um amor imenso pelos animais e pelos seres humanos que fará muita falta nesse plano”, disse a organização.

A SSP informou que foi solicitado um exame ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado como morte suspeita acidental na Delegacia de Boituva. 

CNN