Notícias da Região | Ocultação de cadáver
Terça-feira, 29 de Julho de 2025
Mulher morre de infarto durante relação sexual e homem joga o corpo em uma valeta, no Mato Grosso do Sul
O caso foi registrado inicialmente como ocultação de cadáver e morte por causa indeterminada
Um homem, de 48 anos, jogou o corpo da amante em uma valeta após ela sofrer um infarto durante relação sexual. A vítima, de 59 anos, foi encontrada na madrugada de domingo (27), em uma área de mata, próxima a um córrego, fora da zona urbana de Terenos, a 31 quilômetros de Campo Grande.
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O caso ganhou novos desdobramentos após o homem se apresentar espontaneamente à Polícia Civil na manhã desta segunda-feira. Em depoimento, ele contou que mantinha um relacionamento extraconjugal com a mulher e que os dois estavam juntos quando ela passou mal. Afirmou que, ao perceber que ela havia morrido, ficou assustado e decidiu abandonar o corpo no local. “Negou qualquer agressão ou queda em vida, não teve discussão, nada”, afirmou o delegado Gabriel Desterro, responsável pela investigação.
O caso foi registrado inicialmente como ocultação de cadáver e morte por causa indeterminada. No entanto, uma lesão identificada no corpo pode ter ocorrido ainda em vida, o que levanta dúvidas sobre a versão do suspeito.
“De acordo com o perito médico legista, a lesão teria sido produzida ainda em vida, o que, em tese, vai de encontro à narrativa que ele expôs. Assim, será acrescentada à investigação a hipótese de homicídio culposo como uma das linhas investigativas”, explicou o delegado, acrescentando que novas testemunhas serão ouvidas.
Apesar do detalhe da lesão, a causa da morte foi confirmada como infarto. “Disse que tinha elementos que confirmam essa parte do relato”, concluiu Desterro, com base no parecer do médico legista.
A Polícia Civil aguarda os laudos oficiais do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e do local onde o corpo foi encontrado.
Uma das filhas da mulher contou que a mãe estava desaparecida desde o meio-dia da última sexta-feira. “Ficamos preocupados porque ela não era de sumir. Meu primo tem um conhecido na delegacia e ligou para ele contando", relatou.
Questionada sobre o que poderia ter acontecido, a filha disse não ter certeza. “Ninguém sabe, cada um conta uma história diferente, só vou saber mesmo o que aconteceu quando eu for na delegacia”, afirmou.
Com informações de Campo Grande News








