Na noite de quinta-feira (03), por volta das 22h35, uma equipe da Polícia Militar foi acionada via COPOM para atender uma ocorrência de possível desentendimento em Guaíra. No local, os policiais encontraram duas pessoas envolvidas em uma discussão: a solicitante e o motorista de um serviço de transporte por aplicativo.

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Segundo relato da mulher, ela contratou o motorista para um trajeto, mas durante a corrida o veículo apresentou problemas mecânicos, impossibilitando a conclusão do percurso. A passageira relatou ainda que havia realizado o pagamento antecipado de R$ 55,00 via PIX e solicitou o reembolso, o que foi negado, gerando uma discussão. Durante o conflito, ela afirma ter sido agredida pelo motorista, sofrendo um edema (documentado em imagem).

Já o motorista relatou que, embora não tenha concluído o percurso, completou boa parte do trajeto e, por isso, não concordou com a devolução do valor. Sobre a acusação de agressão, alegou que, ao tentar retirar a passageira de seu carro, acabou causando a lesão de forma não intencional.

Ambas as partes recusaram atendimento médico no local. Os envolvidos foram orientados quanto aos procedimentos legais e manifestaram intenção de decidir posteriormente sobre eventual representação criminal, sendo informados sobre o prazo legal de seis meses para formalização.

Durante o atendimento da ocorrência, os policiais reconheceram que a mulher também é suspeita de envolvimento em um roubo registrado anteriormente naquele mesmo dia. Ela foi submetida a busca pessoal por uma policial feminina (PFEM), mas nenhum dos objetos relacionados ao roubo foi localizado. Questionada sobre o caso, a mulher afirmou que é garota de programa e que teria levado os pertences de um cliente por não ter sido paga, entregando os itens a outra pessoa como forma de penhora por um empréstimo.

Conforme orientação do delegado de plantão da 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil, a mulher será intimada a comparecer posteriormente à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a ocorrência de roubo.

O caso segue sob investigação pela Polícia Civil de Guaíra.

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