Há mais de três décadas, o mestre Ayrton Gvisdala escolheu Santa Helena como o lugar ideal para fundar a escola de Kung Fu Dragão Negro. Natural de Laranjeiras do Sul, sua trajetória nas artes marciais começou ainda na infância, como forma de se defender das dificuldades da vida e da violência escolar. Após passar por diferentes modalidades e mestres, incluindo o Wing Chun e o Karatê, Ayrton trouxe para o Oeste do Paraná um novo olhar sobre o Wushu a tradicional arte marcial chinesa unindo disciplina, autocontrole e respeito.

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Desde 1990, sua escola forma alunos de todas as idades, a partir dos quatro anos, com aulas que respeitam os limites e objetivos de cada praticante. Modalidades como Kung Fu tradicional, Lei Tai (boxe chinês) e Tai Chi Chuan fazem parte da rotina da academia, com destaque para o trabalho de respiração e equilíbrio emocional. “O importante é ajudar cada pessoa a se encontrar dentro da arte. Nem todos nasceram para o combate, mas todos podem aprender a se superar”, explica o mestre.

Mesmo as vésperas de completar 60 anos, Ayrton segue acompanhando e incentivando seus alunos em competições. No mês de junho, sete atletas da escola representaram Santa Helena no campeonato de Caçapava, São Paulo, conquistando importantes resultados. Entre os destaques está Beatriz Eduarda Schmidt, que levou quatro primeiros lugares. Apesar da ausência de prêmios em dinheiro, o mestre valoriza o aprendizado envolvido. “É mais investimento do que retorno. A competição forma caráter, fortalece a autoestima e prepara para a vida”, reforça.

Saiba mais assistindo o vídeo acima.

Confira a coluna de Fernanda Rech

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