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Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024

Mais de 1.500 pessoas foram mortas no Líbano em quase um ano de conflito, diz órgão

Outras 5.410 pessoas ficaram feridas; relatório não diferencia combatentes e civis

Ao menos 1.540 pessoas foram mortas no Líbano desde que as hostilidades entre o Hezbollah e Israel começaram, em 8 de outubro do ano passado, de acordo com um relatório divulgado pela Unidade de Gestão de Riscos de Desastres do Líbano nesta quinta-feira (26).

Outras 5.410 pessoas ficaram feridas desde então, disse o relatório. Os dados no documento não diferenciam combatentes e civis.

Entre as vítimas, 60 pessoas foram mortas e 81 feridas nas últimas 24 horas.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

CNN