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Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024

Justiça Militar determina prisão de 2 cabos por furto de armas em arsenal Barueri

Nomes e patentes dos suspeitos não foram divulgadas; se forem considerados culpados, os militares poderão ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão

A Justiça Militar da União decretou a prisão preventiva de dois militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Exército.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, o mandado foi cumprido na última sexta-feira (23), e a audiência foi realizada no dia seguinte.

Os nomes e as patentes dos militares presos não foram divulgadas, assim como por quais crimes os suspeitos respondem. Se forem considerados culpados, os cabos poderão ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão.

As armas pertencem ao Arsenal de Guerra São Paulo, que fica na cidade de Barueri, e foram furtadas em setembro de 2023. Militares e civis acusados pelo sumiço do material de guerra foram indiciados.

Eles foram responsabilizados por furto, peculato, receptação e extravio de armas. Dezenove metralhadoras foram recuperadas, e duas ainda são procuradas.

Segundo o Exército, as armas furtadas não têm condições de uso e devem ser inutilizadas ou destruídas.

Sobre o caso

O Exército notou o sumiço das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra após uma inspeção no quartel de Barueri em 10 de outubro. No arsenal, estavam faltando 13 metralhadoras calibre 50 e oito calibre 7,62 mm.

O Comando Militar do Sudeste então instaurou um inquérito policial militar para apurar o caso. Segundo o procedimento interno, foi concluído que os militares foram omissos porque permitiram o “sumiço” das armas e foram negligentes com a demora ao perceber o desaparecimento do equipamento.

Com o avanço das investigações, foi determinado ainda em outubro de 2023 a prisão disciplinar dos militares acusados de envolvimento no furto.

CNN