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Sexta-feira, 08 de Março de 2024

Justiça mantém prisão de suepeitos pela morte de advogado no Rio

Polícia segue atrás de mais envolvidos e da motivação do crime

Durante audiências de custódia, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão de três suspeitos pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. As decisões sobre Cézar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes, foram proferidas nesta nesta quinta-feira (7).

Para a Polícia Civil, Eduardo e Mondego agiram juntos no crime contra o advogado, de 42 anos, morto em 26 de fevereiro. Segundo os investigadores, os dois seriam responsáveis pelo monitoramento da vítima antes do crime e também no dia do assassinato. Eles, no entanto, deram lugar a outros envolvidos no período da tarde, que, de fato, foram os executores de Marinho. Para isso, dois carros semelhantes foram usados na ação.  

Já a audiência de custódia do policial militar Leandro Machado da Silva foi um dia antes, na quarta (6), o juiz acolheu a manifestação do Ministério Público pela manutenção da prisão, que era temporária, após avaliar ser válido o mandado de prisão, assim como a legalidade do seu cumprimento.

Na decisão, também foi acolhido o requerimento da defesa de Leandro para que ele fosse submetido a atendimento médico, já que afirmou não estar se sentindo bem.

“Por fim, considerando a situação de saúde do custodiado, determino o seu encaminhamento para atendimento médico, em até 24 horas de seu ingresso na unidade prisional, em que permanecerá acautelado, sem prejuízo da disponibilização da medicação necessária, a critério do médico responsável”, disse o juiz em um trecho da decisão. 

O PM é acusado pelos investigadores de ter coordenado a execução do advogado.  

Rodrigo foi morto na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. O crime, em plena luz do dia, foi cometido a poucos metros de distância da sede da OAB e próximo ao escritório da vítima. 

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o assassino, um quarto envolvido, desceu do banco de trás de um veículo e atirou várias vezes contra a vítima. O advogado foi atingido por cerca de 21 disparos, principalmente na região do rosto. 

A polícia civil do Rio de Janeiro segue com as investigações para identificar os demais envolvidos e a motivação do crime. 

CNN