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Domingo, 18 de Fevereiro de 2024

Janja entrega doações para agência da ONU na Etiópia

Primeira-dama acompanha o presidente Lula em sua visita à Etiópia e ao Egito

Durante a viagem do presidente Lula à Etiópia, a primeira-dama Janja Lula da Silva participou neste sábado (17) de uma cerimônia de entrega de doações do Brasil para a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Entre as doações estão 65 purificadores de água e 8 toneladas de alimento do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) que serão destinados a refugiados da região leste da Etiópia.

Segundo um relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a Etiópia, assim como o Sudão e o Sudão do Sul estão em situação de emergência para segurança alimentar.

As doações foram articuladas pela primeira-dama e vão ser enviadas para campos de refugiados na região de Gambela, que acolhe mais de 385 mil pessoas.

A primeira-dama Janja Lula da Silva participou neste sábado (17) de uma cerimônia de entrega de doações do Brasil para a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) / Divulgação

Janja acompanha o presidente Lula em sua visita à Etiópia e ao Egito, a primeira viagem do líder brasileiro neste ano.

Lula discursa para União Africana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (17), que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza dependerá da criação de um Estado palestino reconhecido pela ONU.

Discursando na capital etíope de Adis Abeba, na abertura da 37ª Cúpula da União Africana, Lula disse que “o momento é propício para resgatar as melhores tradições humanistas dos grandes líderes da descolonização africana”.

“Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns”, declarou o presidente.

“Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população”, completou.

CNN