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Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024

Israel mata chefe do Hamas no Líbano

O líder do Hamas no Líbano foi morto em um ataque de Israel nesta segunda-feira (30).

Segundo o próprio Hamas, Fateh Sherif Abu el-Amin liderava as operações do grupo terrorista no Líbano — o Hamas atua principalmente na Faixa de Gaza, onde foi fundado, mas também tem bases na Cisjordândia e no Líbano.

As Forças Armadas de Israel também confirmaram a morte e disseram que el-Amin foi "eliminado" junto de sua esposa e filhos durante um ataque nesta segunda na cidade de Tiro, no sul do Líbano, que vem sendo alvo de bombardeios israelenses desde a semana passada.

"Fatah Sharif Abu el-Amin, o líder do Hamas (...) no Líbano e membro da liderança do movimento no exterior, foi morto em um bombardeio contra sua casa, na zona rural de Al Bass, Sul do Líbano", disse o Hamas em comunicado.

O bombardeio que matou al-Amin que teve como alvo sua residência, que fica em um campo de refugiados palestinos em Tiro. Segundo disseram moradores da cidade à agência de notícias Reuters, o ataque atingiu o andar superior de um prédio residencial.

O governo do Líbano ainda não havia informado, até a última atualização desta reportagem, se houve outras vítimas.

Segundo as Forças Armadas de Israel, o chefe do Hamas no Líbano era responsável por coordenar as atividades do grupo terrorista no país com operativos do Hezbollah. Al-Amin, ainda de acordo com Israel, também vinha recrutando soldados e adquirindo armas para que o Hamas também passasse a atuar no Líbano.

No domingo, Israel lançou ataques aéreos também contra a milícia Houthi no Iêmen e dezenas de alvos do Hezbollah em todo o Líbano.

Os Houthis, assim como o Hamas e o Hezbollah, também são apoiados pelo Irã e, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, têm lançado mísseis em direção ao território israelense em apoio ao Hamas.

Já o Ministério da Saúde do Líbano disse que mais de 1.000 libaneses foram mortos e 6.000 feridos em bombardeios de Israel, que começaram há dez dias.

O governo libanês não especificou quantos desses eram civis e quantos, integrantes do Hezbollah — o grupo extremista fundado no Líbano e que, financiado pelo Irã, atua contra Israel. O governo do Líbano disse ainda que um quinto de toda a população do país teve de fugir de suas casas.

Israel prometeu manter o ataque e diz que quer tornar suas áreas do norte seguras novamente para os moradores que foram forçados a fugir dos ataques de foguetes do Hezbollah.

Os Estados Unidos pediram uma resolução diplomática para o conflito no Líbano, mas também autorizaram o reforço militar na região.

O presidente dos EUA, Joe Biden, quando perguntado se uma guerra total no Oriente Médio poderia ser evitada, disse: "Tem que ser". Ele disse que falará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

G1

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