Uma influenciadora foi assediada por um homem que agarrou e beijou seu pescoço no último sábado (24), enquanto gravava um comercial em frente a um estabelecimento comercial, em Quirinópolis, interior de Goiás.

A influencer Mycaela Parreira relatou, por meio de suas redes sociais, que estava na porta de uma empresa fazendo um vídeo. Neste momento um homem, que ela nunca havia visto, chegou por trás e a agarrou. “Ele me fechou como se fosse um abraço e simplesmente beijou o meu pescoço e saiu rindo e debochando da minha cara”, contou.

“Na hora eu simplesmente travei porque parecia ser alguma pessoa conhecida e muito íntima, para fazer isso tem que ser uma pessoa muito íntima, para ter liberdade de fazer isso comigo”, completou a influenciadora.

A mulher contou que reagiu ao assédio e disse que o homem não saiu do local. “Na hora dei uns murros nele e xinguei. Eu estava muito nervosa e ele ficou me olhando, não saiu de perto de mim, não fugiu, não fez nada e ninguém que estava perto fez nada”.

Após ser acionada pela influencer, a polícia chegou ao local e levou o homem. Segundo a delegada responsável pelo caso, Simone Casemiro, o autor do crime é visto em portas de estabelecimentos comerciais como supermercados, restaurantes e igrejas, em situação suspeita.

O homem não é da cidade de Quirinópolis e responde por um crime de homicídio, disse a delegada. Ele obteve alvará de soltura em setembro de 2023, sendo considerado uma pessoa que apresenta periculosidade.

A Polícia Civil informou que o crime, tipificado no artigo 215-A do Código Penal, se trata de importunação sexual, a qual é a prática de ato libidinoso sem consentimento da vítima, cuja pena é de 1 a 5 anos de reclusão.

A vítima disse por meio das redes que recebeu um vídeo que mostra o homem andando pela região do crime. “Ele já está na rua. A defesa não fica do lado da vítima, fica do lado do agressor. Esse indivíduo fica nas ruas. Não estou nem um pouco surpresa. Ele não passou nem uma noite na cadeia”, contou.

A influencer será ouvida pela Polícia Civil e investigações serão iniciadas para busca de outras eventuais vítimas do abusador.

CNN