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Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024
Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro pela PF
A imprensa internacional repercutiu nesta quinta-feira (21) a notícia de que a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil, após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que Bolsonaro saiu derrotado.
A CNN Internacional destacou que “autoridades brasileiras indiciaram o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de ‘pleno conhecimento’ de uma conspiração para matar o seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e anular os resultados das eleições presidenciais”.
O jornal americano The New York Times escreveu: “Polícia brasileira acusa Bolsonaro de planejar um golpe; O ex-presidente pode enfrentar processos criminais por acusações de estar envolvido em planos de golpe após perder as eleições de 2022.
A notícia também foi destaque do jornal britânico The Guardian. “O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e alguns dos seus aliados mais próximos estão entre dezenas de pessoas formalmente acusadas pela Polícia Federal de fazerem parte de uma conspiração criminosa destinada a destruir o sistema democrático do Brasil através de um golpe de Estado”, noticiou o veículo.
Jornais latino-americanos também repercutiram o indiciamento do ex-presidente. O argentino Clarín produziu uma matéria intitulada “Jair Bolsonaro, militares e ministros antigos: quem é quem na trama golpista contra Lula da Silva no Brasil”. O La Nacion, também da Argentina, disse: “A Polícia Federal do Brasil conclui que Bolsonaro tentou um golpe de Estado e pede que ele seja acusado.”
O jornal espanhol El País afirmou que “investigadores sustentam que o golpe tramado pelo ex-presidente contra Lula não foi executado porque os chefes do Exército e da Aeronáutica se recusaram a aderir”.
O indiciamento de Bolsonaro foi noticiado ainda no Oriente Médio. A Al Jazeera, sediada no Catar, escreveu: “A polícia acusa Jair Bolsonaro e vários ex-funcionários de envolvimento em conspiração após a derrota eleitoral de 2022.”
CNN.