Notícias da Região | Crime Organizado
Quinta-feira, 02 de Outubro de 2025
Gaeco estoura esquema de cosméticos falsos: lojas e casas são alvo de operação
Durante as diligências, foram apreendidos produtos, documentos, insumos, embalagens e equipamentos eletrônicos. O material recolhido servirá para comprovar a materialidade e a autoria dos crimes, além...
O Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, nesta quinta-feira, 2 de outubro, a Operação Dalila, com o objetivo de combater a comercialização de cosméticos falsificados na cidade. A ação policial resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da 5ª Vara Criminal da comarca, em endereços residenciais e comerciais vinculados ao grupo investigado.
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Durante as diligências, foram apreendidos produtos, documentos, insumos, embalagens e equipamentos eletrônicos. O material recolhido servirá para comprovar a materialidade e a autoria dos crimes, além de auxiliar na identificação de toda a cadeia criminosa envolvida. O Poder Judiciário também autorizou a quebra do sigilo de dados dos aparelhos eletrônicos apreendidos, medida que visa aprofundar as investigações.
As investigações tiveram início a partir de uma notícia de crime apresentada por uma multinacional francesa do setor de cosméticos, que relatou a falsificação e comercialização indevida de seus produtos. Conforme o inquérito, os investigados estariam vendendo, expondo à venda e mantendo em depósito cosméticos contrafeitos. A comercialização ocorria, principalmente, por meio de plataformas digitais de e-commerce, e as autoridades buscam apurar se a venda de produtos falsificados também era realizada em uma loja física localizada em Londrina.
Laudos técnicos fundamentam a materialidade dos delitos, atestando a falsificação dos produtos apreendidos. As análises apontaram diferenças em rótulos, odor, aspecto e, em alguns casos, ausência de conservantes ou pH fora das especificações. Além disso, há registros de reclamações de consumidores em sites públicos, relatando o recebimento de produtos falsificados.
Os fatos investigados podem configurar os crimes de falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, incluindo cosméticos (art. 273, §§ 1º e 1º-A, do Código Penal), e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Também estão sendo apurados possíveis crimes contra a propriedade industrial (Lei nº 9.279/96) e contra as relações de consumo (Lei nº 8.078/90).
As investigações prosseguem sob sigilo, com o objetivo de esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos.
CGN








