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Sexta-feira, 26 de Julho de 2024

Fila na aduana argentina entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu será tema de reuniões em Buenos Aires

Informação foi revelada pelo senador Martín Goerling, da província de Misiones; objetivo é reduzir o tempo de espera para a travessia.

A demora para a travessia da aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, na fronteira entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, será tema de reuniões, na próxima semana, na capital federal da Argentina, Buenos Aires.

Em declarações à Radio Yguazú Misiones, de Puerto Iguazú, o senador Martín Goerling, da província de Misiones, informou que a agenda inclui conversação com a ministra da Segurança, Patricia Bullrich.

“Após a iniciativa que tivemos de discutir e falar com todo o turismo em Puerto Iguazú, está prevista para a semana que vem reuniões em Buenos Aires com o chefe de Migrações, de Segurança da Fronteira e com a ministra, para colocar mãos à obra e ver como podemos resolver esse tema”, afirmou.

Segundo Goerling, a infraestrutura da aduana argentina “está claramente colapsada”, motivo pelo qual é preciso analisar alternativas para agilizar os processos de registro de entrada e saída do país.

“O regime de Trânsito Vicinal Fronteiriço (TVF) está vigente, precisamos abrir pistas para que o trânsito possa minimamente fluir”, analisou. “Outra opção é a livre circulação, como é feito entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, onde quem não vai além da cidade não precisa fazer o registro migratório.”

Segundo Goerling, que se queixou da ausência de resultados nos diferentes governos anteriores, “temos que buscar um resultado concreto, que não fique só em uma reunião e depois passe para a seguinte e se esqueçam de Puerto Iguazú. Esse é o compromisso que assumimos, cobrar para que o assunto não saia do foco”.

No período de férias de julho, a espera para a travessia da fronteira chegou a até quatro horas nos dias de maior movimento, desestimulando a entrada de turistas brasileiros e de outras procedências em território argentino.

Os prejuízos causados por tal situação são reconhecidos pelos empresários e lideranças políticas de Puerto Iguazú, que reclamam da falta de diálogo com as autoridades federais em Buenos Aires, responsáveis pela tomada de decisões.

Via: H2Foz
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