A manhã desta terça-feira foi marcada por um colapso digital global, com uma falha nos serviços da Cloudflare, gigante de infraestrutura da internet, causando a inacessibilidade de milhares de sites e plataformas em todo o mundo. 

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Simplificando, a Cloudfare é um grande filtro assim como um segurança numa empresa que filtra o que entra e o que sai para garantir mais rapidez e segurança das informações.

O impacto foi sentido desde veículos de comunicação locais, como o jornal Correio do Lago, até corporações multinacionais de peso, incluindo grandes plataformas de Inteligência Artificial, bancos e redes sociais.

A Cloudflare, essencial para a segurança e distribuição de conteúdo de uma vasta parcela da web, confirmou o problema, que começou por volta das 8h30 (horário de Brasília). O episódio evidenciou a extrema dependência da arquitetura da internet em relação a um pequeno número de grandes provedores de serviços.

Efeito dominó global
A falha, que a Cloudflare atribuiu a um "erro de configuração de software" em um de seus principais data centers, gerou o temido "erro 500" em escala massiva. Esse código indica uma falha interna no servidor e, dada a vasta clientela da Cloudflare, o efeito cascata foi imediato e abrangente.

Plataformas de alto tráfego como o X (antigo Twitter) e o ChatGPT, da OpenAI, foram paralisadas ou tiveram seu funcionamento severamente comprometido, afetando milhões de usuários e operações corporativas.

Sites de grandes bancos e plataformas de criptomoedas, como a BitMEX e o Mercado Bitcoin, também relataram instabilidade, levantando preocupações sobre a segurança e a continuidade dos serviços financeiros online.

No Brasil, assim como o jornal Correio do Lago, outros veículos também ficaram fora do ar ou com acesso intermitente, demonstrando que a falha afetou desde os maiores players globais até a imprensa regional.

A Cloudflare informou que suas equipes trabalharam rapidamente para resolver o problema e que os serviços começaram a ser restaurados gradativamente a partir das 10h (horário de Brasília).

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Da redação