Internacionais | Suspensão de imigração afegã aos EUA
Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025
EUA suspendem solicitações de imigração do Afeganistão após ataque perto da Casa Branca; suspeito é imigrante afegão
O Departamento de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos suspendeu por tempo indeterminado todas as solicitações de imigração de residentes do Afeganistão após o ataque que feriu dois militares nos arredores da Casa Branca, nesta quarta-feira (26).
Segundo o presidente americano, Donald Trump, o atirador é um imigrante afegão que entrou no país em 2021. Ele está preso.
Mais cedo nesta quarta (26), Trump havia dito que, por conta do ataque, o país deveria "reexaminar cada estrangeiro que entrou nos EUA vindo do Afeganistão durante o governo Biden". Agora, a decisão foi de paralisar todos os pedidos de imigração recentes.
O suspeito
Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, foi detido após o ataque. Segundo a Reuters, ele chegou aos Estados Unidos com um visto especial destinado a afegãos que auxiliaram o governo americano durante a guerra.
O benefício foi concedido a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas americanas do país, em 2021.
De acordo com um funcionário do governo ouvido pela Reuters, Lakanwal permaneceu nos Estados Unidos mesmo após vencer o prazo do visto e está em situação irregular.
Após o ataque, Trump pediu uma revisão completa de todos os afegãos que entraram no país como refugiados durante o governo de Joe Biden.
As autoridades afirmaram que houve troca de tiros antes do afegão ser detido por integrantes da Guarda Nacional. Ele ficou ferido. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
Os dois soldados atingidos por ele estão em estado grave. Os militares fazem parte do contingente mobilizado pelo presidente Donald Trump em agosto para patrulhar Washington.
A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, disse que o ataque foi “direcionado” contra os militares. A investigação acredita que ele tenha agido sozinho.
As causas do ataque ainda estão sendo apuradas. De acordo com a Reuters, o governo americano investiga um possível ato de terrorismo.
G1








