O Jornal Correio do Lago recebeu em seus estúdios Fábio Christovam, especialista em seguros da RouteLife Seguros, para discutir a crescente necessidade de proteção empresarial frente às recentes e intensas mudanças climáticas na região.

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Christovam enfatizou que o seguro é uma ferramenta crucial de prevenção e deve ser visto como um princípio de boa-fé, não devendo ser contratado apenas quando o risco é iminente. 

A imprevisibilidade de eventos como as tempestades de granizo e enxurradas que têm atingido a área, incluindo localidades como Sub Sede, reforça o alerta.

 O Seguro empresarial completo (compreensivo)

O seguro empresarial, que as seguradoras chamam de compreensivo (completo), é essencial para proteger tanto a estrutura física da empresa quanto o seu conteúdo. 

A cobertura ideal varia conforme a atividade exercida (mecânica, posto de combustível, confecção, etc.), e deve ser balizada nos riscos específicos do negócio. O especialista destacou a importância de incluir coberturas variadas, como: Incêndio, vendaval, quebra de vidro, danos elétricos, e roubo. 

Em situações de eventos climáticos severos, o seguro pode cobrir perdas como danos ao conteúdo (como estoque de tecidos em uma confecção) e à estrutura física (como muros caídos).

A cobertura que indeniza a perda de matéria-prima armazenada (como sorvetes ou perecíveis) devido à falta de energia ou falhas em equipamentos de refrigeração.

Christovam sublinhou que a contratação de um seguro não deve ser uma decisão simples, mas sim um processo que exige a assessoria de um corretor de seguros. 

O consultor deve entender o negócio do cliente para sugerir a melhor opção de cobertura e garantir que, no caso de um sinistro, a empresa receba o amparo necessário.

O especialista alertou que não ter seguro é o mesmo que "contar com a sorte". Ao analisar o valor pago no prêmio versus o valor de reposição de bens perdidos, a empresa percebe que, na prática, o custo do seguro é mínimo perto do prejuízo evitado.

Embora o foco da entrevista tenha sido o setor empresarial, o especialista mencionou a situação dos agricultores atingidos pelo granizo. Para eles, existe o seguro agrícola, que permite acionar um perito para avaliar o dano, o estágio da lavoura (como o soja com mais de 15 cm de altura), e determinar as ações de recuperação, como replantio ou espera pela colheita.

Seguindo Christovam o importante  é que o seguro é uma prevenção para que empresários e famílias tenham a certeza de que estarão seguros e cobertos em caso de imprevistos.

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