Dois acusados do latrocínio, roubo seguido de morte, contra o ator da Record Édson Caldas Barboza foram presos de forma temporária pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, nesta quinta-feira (29).

A ideia é recolher mais provas e localizar um terceiro criminoso, já identificado, mas que permanece foragido.

“As investigações vão continuar em busca do terceiro autor, que já foi identificado, bem como da identificação de eventuais mulheres que participaram para atrair essas vítimas para esses encontros sexuais”, explicou o delegado Mauro Cesar da Silva Junior.

Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima, segundo as investigações, fazem parte de uma quadrilha que seria responsável por crimes contra pelo menos outras três vítimas, todos com o mesmo modo de execução. Uma arma, que teria sido utilizada no homicídio, foi apreendida.

O ator estava desaparecido desde o dia 2 de fevereiro. De acordo com a polícia, ele teria sido atraído para um encontro em Engenheiro Pedreira, no Município de Japeri, na Baixada Fluminense. O convite veio por meio de um site de troca de casais.

Quando chegou ao local, a vítima teria sido surpreendida pelos criminosos e rendida. Além do relógio e de outros objetos pessoais, Edson foi obrigado a realizar transferências bancárias para a conta de um dos autores.

Então, segundo os investigadores, ele foi amarrado e colocado dentro da mala do próprio carro. Em um matagal no município de Seropédica, também na Baixada, os criminosos executaram o ator e fugiram com o veículo dele.

A polícia acredita que um corpo encontrado em Seropédica recentemente seja do ator. A família foi contactada. Um exame de DNA deve confirmar se realmente se trata de Édson.

CNN