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Quinta-feira, 18 de Abril de 2024

Diniz fala sobre busca por zagueiro, impacto da saída de Nino e lesões de Marlon: 'Seria substituto ideal'

Treinador admite que ainda busca soluções para a ausência de Nino e quer um nome "próximo do que ele entregava" para o meio do ano

Muito se pergunta sobre o por quê de o Fluminense não ter buscado um substituto para Nino. As respostas são inconclusivas. O clube decidiu esperar por Thiago Silva? Ele seria Antônio Carlos, que não se firmou? Ou então ele já estava dentro do elenco? Nas palavras do técnico Fernando Diniz, a reposição ideal atendia pelo nome de Marlon, mas a sequência de lesões obrigou a mudar o seu planejamento: logo na primeira semana de reapresentação do elenco principal, ele reclamou de dores no joelho; recentemente, foi submetido a uma artroscopia.

As respostas são trechos de uma entrevista que durou quase 2h com a TV Globo e o ge. Fernando Diniz falou sobre vários assuntos, entre eles o tamanho da ausência de Nino, que foi vendido em dezembro para o Zenit, da Rússia. O papo completo irá ao ar neste sábado, antes do clássico entre Fluminense e Vasco.

— No ano passado, nós tínhamos três jogadores com idade e potencial para conseguir dobrar jogos e não poupar. Nino, André e Arias. Depois veio o John Kennedy, que consegue suportar mais a carga de treino e jogo. Mas o Nino se transformou num jogador de seleção. Quando ele sai, você sente mesmo. É natural. Para substituir igual, você sente. Ele foi se construindo, não é o mesmo de 2019. De 2022 para 2023, teve o maior crescimento da carreira. Mas isso pode acontecer também com Thiago Santos, Martinelli...

Nós temos o Marlon, que no fundo seria o substituto natural do Nino. É um zagueiro que, tecnicamente e fisicamente, é um avião a jato. Infelizmente não estamos podemos contar com ele. Ele é esse jogador de nível lá em cima, de Série AA. Mas no ano passado ele chegou, teve problemas no joelho e não conseguia (ter sequência).

— Fernando Diniz, técnico do Fluminense

— Teve outro problema, não conseguia. Acabou sendo operado agora. É difícil para o Fluminense repor. Nos outros times, os caras já tem e traz outro no mesmo nível. Nós não temos o Nino. Tem time que perdeu um Nino e traz outro Nino. Essas são as dificuldades de um Fluminense que tem que honrar os compromissos financeiros — completou.

Fernando Diniz também falou da busca do Fluminense por um novo zagueiro. Conforme o ge adiantou , o plano A, B e C da diretoria do Fluminense é Thiago Silva. Com contrato com o Chelsea até o meio de 2024, quando termina a temporada europeia, ele ficará livre no mercado e há muita expectativa no CT Carlos Castilho de que ele, enfim, defenda o Tricolor a partir de julho.

Porém, a busca por mais um nome para o setor dependerá das condições financeiras dos negócios. Na última janela, os nomes de Victor Cuesta, atualmente no Bahia, e de Rodrigo Caio, ex-Flamengo, foram sondados.

— Temos que procurar ser assertivo na contratação para trazer algo próximo do que o Nino entregava. Também tem apoiar o jogador para ele ter crescimento e se tornar um jogador grande. Não é fácil contratado. Todo mundo quer um zagueiro de nível alto. Para pegar, tem que pagar. Todo mundo está se esforçando para trazer um nome pontualmente que venha para poder nos ajudar.

G1