A reincidência de descartes irregulares em Santa Helena voltou a causar indignação neste sábado (19). Um morador da Avenida Paraná encontrou um animal morto entre os resíduos comuns, jogado de forma imprópria em frente à própria residência. O caso foi registrado apenas um dia após a publicação de uma matéria no Correio do Lago alertando sobre os riscos enfrentados por trabalhadores da coleta de lixo no município, justamente por situações como essa.

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Na sexta-feira (18), coletores relataram ao Correio do Lago os perigos constantes enfrentados durante a rotina, com destaque para a presença de vidros quebrados, seringas e animais mortos misturados ao lixo orgânico. Esses materiais representam sérios riscos de ferimentos e contaminações. Alguns trabalhadores já se cortaram ou foram perfurados por objetos jogados sem qualquer cuidado.

O novo caso evidencia a urgência da conscientização da população quanto ao descarte correto dos resíduos. O apelo feito pelos motoristas da coleta, Edson Hartmann e Celso da Silva, reforça que atitudes simples, como embalar corretamente materiais cortantes e descartar animais mortos de forma adequada, podem evitar acidentes e preservar a saúde dos profissionais.

Além dos riscos com o lixo, a equipe também enfrenta desafios com animais soltos nas ruas — há relatos de mordidas durante o expediente, tornando o trabalho ainda mais perigoso.

A Prefeitura de Santa Helena e os profissionais da coleta reforçam que o lixo orgânico deve ser destinado de forma consciente, e que restos de animais precisam ser acondicionados separadamente, preferencialmente com a comunicação aos serviços competentes para o recolhimento adequado. A colaboração da população é fundamental para manter a segurança dos trabalhadores e a limpeza urbana.

Veja também: Trabalhadores da coleta de Santa Helena pedem cuidado com descarte de vidro, seringas e animais mortos

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