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Sexta-feira, 25 de Julho de 2025

Covid 19: Nova subvariante da Ômicron, chamada 'Frankenstein', espalha-se pela América Latina e Europa

Quando parecia que a pandemia havia ficado para trás, uma nova subvariante da Ômicron reacende os alertas. Seu avanço rápido e características incomuns preocupam autoridades sanitárias, mesmo sem sinais de maior gravidade. O nome popular já revela seu potencial disruptivo: “Frankenstein”.

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O que sabemos sobre a variante “Frankenstein”

Batizada oficialmente como XFG, essa nova subvariante surgiu a partir da fusão de dois linajes anteriores do vírus: LF.7 e LP.8.1.2. O apelido “Frankenstein” faz alusão à criatura formada por partes diferentes, uma referência direta à origem recombinada do vírus.

Inicialmente detectada no sudeste asiático, a XFG agora circula amplamente em países da Europa e da América Latina. No Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, ela já representa mais de 60% dos casos analisados recentemente. Embora a Espanha ainda não tenha confirmado oficialmente sua presença, há indícios de que ela esteja circulando de forma silenciosa.

Sintomas diferentes e alto potencial de contágio

Apesar de não apresentar maior gravidade do que outras variantes da Ômicron, a XFG tem características que a diferenciam. Um dos sintomas mais chamativos é a rouquidão ou perda de voz (afonia), que costuma aparecer nos estágios iniciais da infecção.

Além disso, mantém os sintomas clássicos: febre, tosse seca, dor de garganta, fadiga e mal-estar geral. O que mais preocupa não é a severidade da doença, mas sua velocidade de propagação. Em países como a Espanha, os casos triplicaram em poucas semanas.

Vacinas seguem funcionando — mas a vigilância é essencial

As vacinas disponíveis, tanto as baseadas em RNA mensageiro quanto a ARVAC argentina, seguem eficazes contra essa nova subvariante. Estudos indicam que elas oferecem proteção robusta contra formas graves da doença e até podem gerar imunidade cruzada contra outros coronavírus.

Mesmo assim, especialistas alertam para a importância de não baixar a guarda. A vigilância genômica precisa ser reforçada e as medidas de prevenção devem continuar, especialmente em ambientes fechados ou de alta circulação viral.

Como se proteger agora

O uso de máscaras em locais fechados, o isolamento diante de sintomas gripais e a manutenção do esquema vacinal atualizado seguem sendo as formas mais eficazes de conter a disseminação.

Se aprendemos algo com a pandemia, é que o vírus pode mudar — e rapidamente. Estar preparado é fundamental para evitar novas ondas de contágio.

Gizmodo

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