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Domingo, 26 de Outubro de 2025
“Cobreiro” (Herpes Zóster): dor e riscos que podem ser evitados com diagnóstico precoce e vacina
Dra. Kamila Longo Martins explica como identificar os sinais da doença e reforça a importância da vacinação, principalmente para quem tem mais de 50 anos.
A CECI – Clínica de Especialidades e Cuidado Integrado de Santa Helena – divulgou um vídeo educativo com a Dra. Kamila Longo Martins, Radiologista e pós-graduada em Dermatologia (CRM/PR: 36972 | RQE: 36677), esclarecendo dúvidas sobre o Herpes Zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e reforçando que a vacinação é a melhor forma de prevenção.
O que é Herpes Zóster (cobreiro)?
O Herpes Zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma infecção causada pela reativação do vírus da catapora (Varicela-zóster).
Após a cura da catapora, esse vírus permanece “adormecido” no corpo e pode voltar a se manifestar anos depois — especialmente quando há queda na imunidade: “Ele nunca sai do organismo. Pode ficar inativo por anos e, quando a imunidade cai, se manifesta novamente, causando dor e lesões na pele”, explica a Dra. Kamila.
Como identificar os sintomas?
Os primeiros sinais costumam ser dor, ardência ou formigamento em uma região do corpo — geralmente em apenas um lado. Em seguida, surgem manchas avermelhadas e pequenas bolhas, que podem evoluir para crostas. As lesões aparecem em faixa, podendo afetar o tronco, o rosto ou o pescoço, e às vezes são acompanhadas de febre e mal-estar.
(Veja imagens ilustrativas ao final da matéria.)
Quando procurar ajuda médica?
O ideal é buscar atendimento nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas.
O tratamento com antivirais específicos reduz o tempo de duração da doença e previne complicações, contudo é um tratamento pontual, e a doença pode continuar se manifestando em novos episódios. Casos que acometem o rosto, olhos ou ouvidos, assim como pacientes idosos ou imunossuprimidos, exigem avaliação e acompanhamento médico cuidadoso.
Vacina: sua principal aliada
A vacina não elimina o vírus, mas impede que ele se manifeste, mantendo-o adormecido. “Observamos excelentes resultados, com redução significativa de casos”, destaca a Dra. Kamila.
A vacina contra Herpes-Zóster está disponível atualmente apenas na rede privada no Brasil, sendo indicada para pessoas a partir de 50 anos e para imunocomprometidos a partir dos 18 anos.
O alerta dos especialistas
Segundo o professor Tiago Cunha, da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, cerca de 95% da população carrega o vírus da catapora.
“Quem nasceu antes do fim da década de 1990 está mais exposto, pois naquela época ainda não existia vacina contra a catapora”, afirma.
O Herpes Zóster é relativamente comum — 1 em cada 3 pessoas terá a doença ao longo da vida. A partir dos 50 anos, o risco aumenta consideravelmente, e após os 70, pode chegar a 50%.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2008 e 2024 foram registrados mais de 85 mil atendimentos e 30 mil internações por Herpes Zóster no SUS, além de 1.567 óbitos, a maioria em pessoas com mais de 60 anos.
Prevenção e cuidados
O herpes zóster pode causar dores duradouras, mas diagnóstico precoce e vacinação ajudam a evitar complicações.
A Clínica CECI reforça que, além da vacina, a avaliação médica personalizada é essencial para orientar a prevenção e o tratamento correto. Interessados podem agendar consulta na clínica para receber orientação especializada.
Assista ao vídeo completo da Dra. Kamila Longo Martins e compartilhe: cuidar da saúde é um ato de prevenção.
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DRA. KAMILA LONGO MARTINS
RADIOLOGISTA
PÓS-GRADUADA EM DERMATOLOGIA (NÃO ESPECIALISTA)
CRM/PR: 36972 | RQE: 36677
CECI - Clínica de Especialidades e Cuidado Integrado
Rua Argentina, 925
Santa Helena - PR
Telefone/WhatsApp: (45) 3196-0699
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