Brasil | Explosões de pagers
Sábado, 21 de Setembro de 2024
Cerca de 3 mil pessoas foram tratadas após explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano
Ministro libanês acrescentou que alguns pacientes foram transferidos para tratamento fora do país
Cerca de 3 mil pessoas foram tratadas no Líbano por ferimentos sofridos logo após as explosões de pagers e walkie-talkies nesta semana, disse o Ministro da Saúde do país nesta sexta-feira (20).
Firass Abiad disse aos repórteres que os médicos trabalharam sem parar por 48 horas, com alguns pacientes sendo transferidos para tratamento fora do Líbano.
“Está claro que a natureza dos ferimentos requer não apenas atendimento de emergência especializado, mas também múltiplas cirurgias e reabilitação. Requer o envolvimento de várias especialidades dentro do setor de saúde”, disse Abiad.
Alguns pacientes foram levados para a Síria, ele acrescentou, “particularmente na região de Bekaa, foi mais fácil para eles irem para Damasco devido ao caos que ocorreu”.
Outros pacientes foram para o Irã, mas “98% dos pacientes foram tratados no Líbano por nossos médicos e especialistas libaneses”, disse o ministro.
Youssef Bakhash, presidente da Associação Médica, disse na entrevista coletiva que “muitos dos ferimentos nas mãos precisariam de pelo menos um ano para se recuperarem totalmente”.
“Hoje, confirmamos que todos os feridos receberam o tratamento inicial necessário, seja para ferimentos faciais e oculares, ferimentos nas mãos e dedos ou ferimentos abdominais”, ele acrescentou.
Milhares de pessoas, incluindo integrantes do Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, ficaram feridos, em um ataque contra pagers na terça-feira (17).
Novas explosões foram registradas no Líbano na quarta-feira (18), e os dispositivos que detonaram eram walkie-talkies, disse uma fonte de segurança à CNN.
Ao menos 20 pessoas morreram e mais de 450 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde local.
Informações preliminares indicam que ocorreram entre 15 a 20 explosões nos subúrbios ao sul de Beirute e mais 15 a 20 explosões no sul do Líbano.
CNN