O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita alertou neste sábado (10) sobre “repercussões muito graves após ataques” à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

“O Reino afirma a sua rejeição categórica e a forte condenação sobre a deportação forçada, e renova a sua exigência de um cessar-fogo imediato”, afirmou o ministério saudita em um comunicado.

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu orientou os militares de Israel a planejarem a “retirada da população” de Rafah, ou seja, cerca de 1,3 milhão de pessoas, muitas das quais já tinham fugido de outras partes de Gaza por causa da guerra e, agora, dizem que não têm para onde ir.

O ministério saudita disse que alvejar Rafah é equivale a uma violação do direito internacional e “confirma a necessidade de uma convocação urgente do Conselho de Segurança da ONU para evitar que Israel cause um desastre humanitário iminente”.