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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

Apagão em SP: 250 mil clientes seguem sem energia, diz Enel

Até manhã desta terça (15), cerca de 1,8 milhão de clientes tiveram energia restabelecida

A Enel informou que 250 mil clientes ainda estão sem energia na Região Metropolitana de São Paulo, na manhã desta terça-feira (15).

Na noite da última sexta-feira (11), o estado de São Paulo foi atingido por um forte temporal, que resultou nas mortes de sete pessoas.

Segundo boletim atualizado por volta das 6h de hoje, a companhia trabalha para restabelecer o fornecimento para os milhares de clientes impactados.

Além da capital paulista, que foi a cidade mais afetada, os municípios de Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo estão entre os mais prejudicados.

A distribuidora ainda afirma que reforçou as equipes de campo, recebeu apoio de técnicos de outras transmissoras de energia e ainda deslocou profissionais de outros estados.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Enel contava com cerca de 1,4 mil funcionários disponíveis até o último final de semana. Porém, com a ajuda de outras distribuidoras, possui agora 2,9 mil pessoas à disposição.

Até a manhã de hoje, cerca de 1,8 milhão de clientes tiveram a energia restabelecida. Ainda não há uma previsão para restabelecimento total de energia na região.

Nesta segunda-feira (14), o Governo Federal deu um prazo de três dias para a Enel restaurar o funcionamento elétrico “na maior parte” da Grande São Paulo.

Tempestade em São Paulo

Na noite da última sexta-feira (11), o estado de São Paulo foi atingido por um forte temporal, cujas consequências resultaram nas mortes de sete pessoas, sendo três em Bauru, no interior; duas em Cotia, uma em Diadema – ambas cidades na região metropolitana –; e uma na capital paulista.

De acordo com a Defesa Civil estadual, a cidade de São Paulo teve ventos de 107,6 km/h – em medição realizada na estação meteorológica de Interlagos, na zona sul. De acordo com o órgão, foi a ventania mais forte na capital paulista desde o início das medições, em 1995.

CNN