Notícias da Região | Santa Helena

Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025

AME, política e pedido público de desculpas à ex-prefeita Rita Schimidt, por Maroan Weizenmann

Maroan Fernando Weizenmann é um cidadão santa-helenense de 27 anos. Há poucos dias ele recebeu o Correio do Lago para falar um pouco sobre AME - Atrofia Muscular Espinhal, uma doença neurodegenerativa e seu assunto favorito da vida: a política.
O envolvimento de Maroan com a política começou no tempo do colégio. Em 2012, o projeto Câmara Jovem fez com que ele se aproximasse da política e quisesse se aprofundar cada vez mais. 

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Maroan considera que já foi muito cabeça-dura e não aceitava quem pensasse diferente, mas hoje entende que cada um tem seus motivos para escolher este ou aquele lado, este ou aquele candidato.

Sobre sua candidatura a vereador, Maroan disse que criou expectativas durante a campanha, mas depois de fazer 215 votos e não se eleger, ele se frustrou um pouco. Mas compreendeu depois que isso faz parte da política e que as pessoas normalmente não dizem a um candidato que não vão votar nele.

Maroan contou ainda que a Câmara Jovem foi um projeto do qual ele participou quando tinha cerca de 14 anos. Ele acrescentou que, “se levado da forma como deve ser”, é uma proposta muito interessante.

O projeto não deve ter fim partidário, apesar de ser político, mas Maroan considera que o projeto foi sim usado politicamente de forma partidária. O ano em que Maroan foi um dos representantes eleitos, foi o último ano de mandato da prefeita Rita Schimidt, ele aproveitou para pedir perdão publicamente à ex-mandatária, disse que não tinha capacidade de analisar o governo e que os integrantes foram induzidos pelo presidente da Câmara de Vereadores da época, Jucerlei Sotoriva, a criticarem a gestão. O projeto tinha cobertura da mídia, era aberto ao público e possivelmente tenha ajudado a eleger o Juce como prefeito. No ano seguinte o projeto foi encerrado misteriosamente: “não sei se por falta de incentivo ou por medo de o projeto se voltar contra ele mesmo, como ele utilizou contra a dona Rita”.

“O presidente deveria ter dito: calma que o projeto não é para isso! Mas não. Nunca tive oportunidade de conversar com a dona Rita, mas peço perdão por aquela época”. Maroan acredita que poderia opinar sobre a gestão, mas atacar daquela forma não cabia a ele. Maroan considerou que o grupo foi usado por um momento e depois descartado.

Assista a entrevista completa no vídeo acima.

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