Na noite de segunda-feira (15), por volta das 20h15, uma equipe policial foi acionada para atender uma ocorrência de possível exercício ilegal de profissão em Marechal Cândido Rondon. A denúncia apontava que, em um determinado endereço, estariam sendo realizados exames de optometria sem a devida autorização legal, além da prática de venda casada.

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Ao chegar ao local, os policiais entraram em contato com os denunciantes e, durante a verificação externa, observaram uma mulher retirando o jaleco, guardando equipamentos em uma bolsa e correndo para os fundos de um salão de eventos ao perceber a presença da viatura. A equipe então adentrou o imóvel e localizou a possível autora, que alegou ter corrido por susto ao notar a chegada da polícia.

Questionada, a mulher afirmou ser optometrista e responsável pela realização dos exames. No entanto, apresentou versões contraditórias ao ser indagada sobre sua regularização profissional: inicialmente disse não possuir carteira funcional; depois afirmou que tinha registro, mas não o portava; e, por fim, após consulta ao site do CROSP, onde não foi encontrado nenhum registro em seu nome, declarou que o cadastro existia, porém estaria inativo por falta de pagamento. Ela apresentou apenas um carimbo com numeração CROO-SP.

A possível autora relatou ainda que atuava como prestadora de serviços e que teria sido contratada por outro indivíduo, responsável, juntamente com um terceiro, pela venda de armações e lentes. Segundo ele, ambos teriam sido contratados como freelancers por uma empresa de lentes oriunda do Estado de São Paulo, a qual também teria feito a locação do espaço para os atendimentos. Conforme apurado, o local não possuía alvará nem qualquer tipo de autorização da Prefeitura Municipal.

Diante dos fatos, a ocorrência foi registrada e as informações encaminhadas às autoridades competentes para as providências cabíveis.

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