Foram os mais importantes para o Rock Tupiniquim, pois houve uma popularização do rock. Muitas bandas da época permanecem na ativa até hoje, por exemplo, Ultraje, Paralamas, Titãs, Capital Inicial, Engenheiros, realizando shows em todo o país. Outras bandas e artistas da época, como Legião Urbana foram imortalizados e tocam nas rádios até hoje.

Nos anos 80 ocorreu uma verdadeira "explosão" do rock tupiniquim, isso se deve também devido à criação de casas de shows como "Noites Cariocas" e "Circo Voador (RJ) e Aeroanta (SP). A primeira banda a fazer sucesso foi a carioca Blitz, com a irônica "Você Não Soube Me Amar", que tinha nos vocais Evandro Mesquita.

As quatro bandas mais cultuadas e mais influentes nos anos 80 foram: Os Paralamas do Sucesso, cariocas (se conheceram em Brasília), misturavam ska e reagge com forte influência do grupo inglês The Police. Os Paralamas, pode-se dizer que é o grupo brasileiro de rock mais respeitado e conhecido em toda a América latina. Destaque para "Vital e Sua Moto", "Alagados", "Meu Erro", "O Calibre". Os Paralamas são: Herbert Vianna, voz/guitarra, Bi Ribeiro, baixo-elétrico e João Barone, bateria. Principais prêmios que receberam: 01 Grammy Latino, 02 Multishow de Musica Brasileira e 01 Vídeo Music Brasil.

Os também cariocas do Barão Vermelho, surgiram em 82 liderados por Cazuza, um dos poetas do rock brasileiro, com forte influência blues e bebendo na fonte dos Rolling Stones. O seu nome foi inspirado no desenho Snoopy, cujo tinha inimigo o Barão Vermelho. A dupla Frejat/Cazuza nos brindaram com muitos clássicos, destaque para "Bete Balanço", "Pro Dia Nascer Feliz", "Quem Me Olha Só", "Cuidado". O Barão Vermelho é: Roberto Frejat, guitarra/voz, Fernando Magalhães, guitarra, Rodrigo Santos, baixo-elétrico, Guto Goffi, bateria, Peninha, percussão e Mauricio Barros, teclados. Em 91 e 92 ganharam o Prêmio Sharp – melhor grupo de rock, melhor banda do Hollywood Rock de 92.

Os brasilienses da Legião Urbana, liderados pelo também poeta Renato Russo surgiram no cenário nacional em 82, após a dissolução do Aborto Elétrico, grupo da cena punk de Brasília, com a clássica "Será" (que foi assassinada, digo, re-gravada mais tarde pela Simone). Produziram inúmeras canções maravilhosas, como a impressionante "Faroeste Caboclo", "Que Pais é Este", "Pais e filhos", "Eduardo e Mônica". A Legião era: Renato Russo voz/violão, Dado Villa-Lobos, guitarra e Marcelo Bonfá, bateria. Ao todo, lançaram 13 álbuns, somando mais de 19 milhões de discos vendidos. Ainda hoje, é o terceiro maior grupo musical, da gravadora EMI-Odeon, em venda de discos por catálogo no mundo: média de 200 mil cópias por mês. O fim do grupo foi marcado pelo falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo.

Os paulistas dos Titãs, surgiram a partir de uma apresentação no próprio colégio onde estudavam no ano de 1981, passaram a fazer shows em várias casas noturnas da cidade. A banda, que na época se chamava Titãs do iê-iê, chamava a atenção por seu visual extravagante, que incluía penteados estranhos, maquiagens, ternos e gravatas de bolinhas. Em junho de 1986 gravaram o álbum "Cabeça Dinossauro", que trouxe um novo Titãs, que é considerado o melhor da banda, e segundo muitos, o melhor do rock brasileiro de todos os tempos. Destaque para "Policia", "Bichos Escrotos", "Homem Primata". Os Titãs são: Paulo Miklos, voz, Tony Bellotto, guitarra, Sérgio Brito, voz/teclados, Branco Mello, voz, Charles Gavin, bateria.